Nunca sabemos quando estamos nos despedindo de alguém. Às vezes aquele telefonema ou aquele encontro ao acaso, não é fortuito. É a vida te oferecendo uma despedida, um grand finale para aquela historia terrena.
Não deixe pra um momento mais propício o amor que você pode dar hoje… o amanhã não existe, pra ninguém.
E isso não é carpe diem, isso é sapere aude, atreva-se a pensar por si mesmo e agir também por si mesmo, era isso que Kant dizia. Dê o que tiver que dar, dê tudo, não guarde nada, o amanhã não existe!
A morte tem me cercando por todos os lados, e cada vez que ela leva um, me assopra a nuca e chia: os cães abandonam a casa pra morrer os humanos voltam a ela… fingo que não a escuto, ela ri e segue desfilando, leve, quase imperceptível, no meio de nós… sim, o tempo todo “Ela está no meio de nós”…
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