Inspiro violência. Não sei de que forma isso acontece. Não posso mais ficar com ninguém. As mãos dele estão gravadas na minha cintura. As duas, uma de cada lado. Arde quando a blusa encosta. Acordo encharcada de culpa, sempre… e as marcas me incriminam ainda mais, transformam uma noite em três dias de arnica. Vivo essa prisão, sem meios de me libertar. Ele me disse que o corrompi. Finjo que não escuto. Já carrego minhas culpas não há espaço para outras mais.
Talvez as pessoas não sejam violentas, talvez eu apenas seja delicada demais pra ser tocada.
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