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Boneca de Cera – Diário

Tag: dor

O covardia do dedo que treme

Quando as lágrimas tem gosto de ferro já sabes que o fígado esta pedindo perdão. Mas o que fazer com a dor? Como desinfetar o corpo que… Leia Mais “O covardia do dedo que treme”

20 de setembro de 202029 de dezembro de 2020 por Laila Vidal

Ser cão raivoso

Às vezes não quero que Deus me ouça. Choro pra dentro ou apenas soluço. Vergonha. Minha mesquinhez me envergonha. Principalmente diante Dele porque foi pra Ele que… Leia Mais “Ser cão raivoso”

17 de setembro de 202029 de dezembro de 2020 por Laila Vidal

A súplica sem fim

Te quero. Mas só pra dois dias. Não seria justo pra você tanta proximidade. Te jogaria na vala que tive que cavar em baixo da minha cama.… Leia Mais “A súplica sem fim”

8 de setembro de 202029 de dezembro de 2020 por Laila Vidal

Os poucos dias infinitos

Os dias que mais gosto de viver são esses, quando sei que não precisarei sair de casa. Que não terei que atender o telefone ou encontrar ninguém.… Leia Mais “Os poucos dias infinitos”

11 de março de 202029 de dezembro de 2020 por Laila Vidal

A insólita metafísica da dor

Todos os dias quando acordava, ainda na cama de olhos fechados, percorria todo corpo com as mãos. Buscava os relevos, os pedaços de carne sem pele, os… Leia Mais “A insólita metafísica da dor”

24 de agosto de 201929 de dezembro de 2020 por Laila Vidal

Um crânio de dinamite

Dói o crânio, os alvéolos, as hemácias. Dói além do corpo, embaixo da alma, entre os espaços da razão. Sinto a bílis quando cai no estômago, sinto… Leia Mais “Um crânio de dinamite”

21 de agosto de 201929 de dezembro de 2020 por Laila Vidal

Ser amada dói

Sinto uma raiva secreta de todos que me amam. Especialmente daqueles que alardeam isso. Me fazem sentir uma impostora, na melhor das hipóteses uma atriz. Tento alerta-los… Leia Mais “Ser amada dói”

3 de agosto de 201929 de dezembro de 2020 por Laila Vidal

Bisturí da morte

Tenho medo de ser quem sou. Me olho e não exergo as bordas, o contorno… é um sem fim de sangue e lágrimas que me derramam pela… Leia Mais “Bisturí da morte”

26 de julho de 201929 de dezembro de 2020 por Laila Vidal

Dói mas amanhã vai ser pior

No auge apocalíptico da dor os alvéolos pedem mais três goles de ar. Inspiro, é lama. Esvazio três doses de lágrimas e peço hora no dentista. Cada… Leia Mais “Dói mas amanhã vai ser pior”

14 de julho de 201929 de dezembro de 2020 por Laila Vidal

Placebo do Diabo

Quando Nietzsche matou Deus, a ciência já havia matado todos os Deuses e já havíamos perdido a imaginação. Aquela imaginação que não se detêm diante das verdades… Leia Mais “Placebo do Diabo”

17 de maio de 201929 de dezembro de 2020 por Laila Vidal

Até que o Blues nos enterre

Nunca sabemos o que estampa um corpo sob suas miméticas vestes. Quanta alegria ou quanta dor suporta aquele corpo? Fico imaginando o pânico, o medo ou a… Leia Mais “Até que o Blues nos enterre”

13 de maio de 201929 de dezembro de 2020 por Laila Vidal

Suportar-se é o único fim, os outros não existem

Agora, quando conheço alguém, não me importa onde trabalha, quantos anos tem, se tem filhos ou se já foi casado. A única coisa que me interessa numa… Leia Mais “Suportar-se é o único fim, os outros não existem”

10 de abril de 201929 de dezembro de 2020 por Laila Vidal

Do inferno não passa

Amar me corrompe. Dilacera o pouco que me sobra intacto. Inverte o fluxo da atenção, dispersa a energia que deveria devolver ao infinito.  A maioria das pessoas… Leia Mais “Do inferno não passa”

25 de março de 201929 de dezembro de 2020 por Laila Vidal

Quantos copos de lágrima vale um amor?

Sete dias de despedida para dois copos de lágrimas. A cada dia sinto que o amor dói menos e as despedidas são menos violentas. Definhei por três… Leia Mais “Quantos copos de lágrima vale um amor?”

21 de março de 201929 de dezembro de 2020 por Laila Vidal

Caixa preta em queda livre

A vida é feita de pequenos desaforos. Uma caipirinha mal batida, um pedido de desculpas que nunca chega, uma meia calça desfiada… Aos míseros momentos de alegria,… Leia Mais “Caixa preta em queda livre”

13 de fevereiro de 201929 de dezembro de 2020 por Laila Vidal

Corpo-cativeiro

O dia que me matei, foi absolutamente normal, como quase toda minha vida. Acordei, chá, banho, secador, batom, carro, semáforo, digital, excell, frango assado com farofa, xerox,… Leia Mais “Corpo-cativeiro”

8 de fevereiro de 201929 de dezembro de 2020 por Laila Vidal

“Carne” película de Gaspar Noé | Cine de Autor

El sexo, la violencia, la venganza y toda serie de inquietudes humanas son ingredientes para las obras de Gaspar Noé. Él es argentino, vive en Francia y produz pelis intensas… Leia Mais ““Carne” película de Gaspar Noé | Cine de Autor”

21 de janeiro de 201928 de dezembro de 2020 por Laila Vidal

Criadas na ponta da agulha

Costurou-lhe a boca. Ela o olhava em silêncio enquanto limpava a blusa de renda, respingada de sangue da sua própria carne. Ele havia lhe avisado inúmeras vezes… Leia Mais “Criadas na ponta da agulha”

18 de janeiro de 201929 de dezembro de 2020 por Laila Vidal

Bala de prata não mata vampiro

A traição humaniza. Ser enganado é uma humilhação necessária. Assimilar o desgosto dessa desilusão é equiparar-se aos desiguais e fazer parte do jogo. As regras? Pra cada… Leia Mais “Bala de prata não mata vampiro”

8 de janeiro de 201929 de dezembro de 2020 por Laila Vidal

Um vestido preto e duas mordidas na pele

 Me morde? Perguntou ela já no primeiro encontro. Que??  Vem, me morde! Aqui! Bem aqui, disse ela mostrando o ombro direito e fechando os olhos enquanto os… Leia Mais “Um vestido preto e duas mordidas na pele”

9 de dezembro de 201829 de dezembro de 2020 por Laila Vidal

Indiciada

As dores que já conheço não me causam mais nada. Preciso de dores novas. Paixão não me abate, amor não me amansa. Preciso de algo entre o… Leia Mais “Indiciada”

4 de novembro de 201829 de dezembro de 2020 por Laila Vidal

Apenas uma vírgula

Entendo que você me odeie. Sinto o mesmo. Não sei porque Deus ainda nos mantém aqui… Porque? Porque envolver Deus, se nem sabemos se ele existe? E… Leia Mais “Apenas uma vírgula”

2 de novembro de 201829 de dezembro de 2020 por Laila Vidal

Cheiro de Marlboro na mão de homem

Quando Nietzsche matou Deus, a ciência já havia matado todos os Deuses… já havíamos perdido a imaginação… aquela imaginação que não esbarra na possibilidade científica sabe… imaginação… Leia Mais “Cheiro de Marlboro na mão de homem”

29 de outubro de 201829 de dezembro de 2020 por Laila Vidal

Vomita que passa

Pode vomitar. São meus restos aí no seu estômago. Nada é mais indigesto que o amor… eu sei meu bem, já colapsei muita gente, esse martírio eu… Leia Mais “Vomita que passa”

27 de outubro de 201829 de dezembro de 2020 por Laila Vidal

Arnica

Inspiro violência. Não sei de que forma isso acontece. Não posso mais ficar com ninguém. As mãos dele estão gravadas na minha cintura. As duas, uma de… Leia Mais “Arnica”

26 de setembro de 201829 de dezembro de 2020 por Laila Vidal

Para não perder minha vaga no inferno

Essa vida pálida não me assusta mais. Já vivi quase que na transparência. Uma existência subversiva me salvaria mas tenho preguiça até de bocejar. Todos os dias… Leia Mais “Para não perder minha vaga no inferno”

15 de setembro de 201829 de dezembro de 2020 por Laila Vidal

Sedenta por cuspir esse sangue

Você foi aquele porre sem álcool. Aquela misericórdia maldita do pouco que sobrou de amor. Mas como bem disse, você foi, do verbo ir… e depois disso… Leia Mais “Sedenta por cuspir esse sangue”

22 de julho de 201829 de dezembro de 2020 por Laila Vidal

Me transplanto

Fui feliz no amor e tive sorte no jogo… mas acho que a vida cansou… foi um dobrar de esquina e o feitiço acabou! Não existe hoje… Leia Mais “Me transplanto”

3 de abril de 201829 de dezembro de 2020 por Laila Vidal

O quinto estigma

Quando deixei a primeira casa tinha os punhos perfurados, sangrava por eles todos os sonhos do amor romântico. Depois me cravaram uma coroa de espinhos… meus pensamentos… Leia Mais “O quinto estigma”

15 de março de 201829 de dezembro de 2020 por Laila Vidal

Não existe alegria sem dor

Ele diz que o abandonei. Sim, verdade… Fui embora no fim do verão… Mas levei comigo o amor. Nunca deixei de amá-lo, nem quando me apaixonei deixei… Leia Mais “Não existe alegria sem dor”

5 de março de 201829 de dezembro de 2020 por Laila Vidal

Faringe

Bateu tanta punheta depois que a conheceu que deslocou o ombro. Devido a imobilização teve que começar a masturbar-se usando a mão esquerda. Como era canhoto a… Leia Mais “Faringe”

24 de fevereiro de 201829 de dezembro de 2020 por Laila Vidal

Sete copos de lágrimas

sete copos de lágrimas derramadas… sete dias de escuridão e as luzes da cidade se acendem com a força de uma usina inteira… sete noites na prisão… Leia Mais “Sete copos de lágrimas”

24 de fevereiro de 201829 de dezembro de 2020 por Laila Vidal

Só a noite me cura

Só a noite me cura. Passo o dia entre ganâncias e planilhas quase sem me alimentar. Espero o fim do dia como quem espera a endorfina. Sei… Leia Mais “Só a noite me cura”

19 de fevereiro de 201829 de dezembro de 2020 por Laila Vidal

No dia em que me despedi

No dia em que me despedi, nada entendi daquela dor… daquele amor que enterrou todos os outros. Meu olhar de destruição… o seu, ruínas… frases que não… Leia Mais “No dia em que me despedi”

19 de fevereiro de 201829 de dezembro de 2020 por Laila Vidal

Não choro sempre, só quando tenho fome

não choro sempre, só quando vem a fome. ela começa arranhar meu estômago e sou obrigada a sacia-la… aí então, percebo que não há mais vazio que… Leia Mais “Não choro sempre, só quando tenho fome”

18 de fevereiro de 201829 de dezembro de 2020 por Laila Vidal

Imortal até o dia de minha morte

sou imortal, até o dia de minha morte… e assim vivo cada segundo, de costas para o muro… aquele mesmo muro que Sartre cravejou de balas de… Leia Mais “Imortal até o dia de minha morte”

17 de fevereiro de 201829 de dezembro de 2020 por Laila Vidal

Estatísticas

Cada tiro era uma batida na porta. Abre! Abre! Tiro. Tum!Tum!Tum! Abre! Abre essa porta! Tiro. Tum!Tum!Tum! Abre essa porra! O que esta fazendo! Tiro. Tum! Tum!… Leia Mais “Estatísticas”

4 de fevereiro de 201829 de dezembro de 2020 por Laila Vidal

o meu desejo é a dor do mundo

o seu desejo o meu desejo a nossa dor… a distância que nos une é a distração do diabo… esperando de joelhos o dia do último adeus…… Leia Mais “o meu desejo é a dor do mundo”

2 de fevereiro de 201829 de dezembro de 2020 por Laila Vidal

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