Mal posso esperar pelo dia do juízo final. Descarregar esse tornado de culpas. Dormir sem desejar. Não aparentar nem ser, apenas receber a sentença… de cabeça baixa e em silêncio, como qualquer criminoso que se arrepende tarde demais de haver escoltado tão fielmente seus pecados.
Não pedirei clemência, talvez um copo de água fria que me ajude a digerir o medo… aquele medo, ainda humano, de não ter força suficiente para pagar a pena com dignidade.
¡Pero venga!
Que corte mas não me rasgue! Ainda posso regenerar mas não poderia viver com mais remendos.
Entenda… levo um redemoinho no peito, cada vez que paro ele me arrasta…
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